Analista indica quando se pode esperar fim definitivo da Guerra da Coreia

As autoridades da Coreia do Sul afirmaram que o país pretende alcançar o fim formal do estado de guerra com a Coreia do Norte, que se mantém desde o conflito de 1950-1953. Especialista Vladimir Svedentsov comentou para a Sputnik os planos de Seul.
Sputnik

Nesta segunda-feira (18), a chefe da diplomacia sul-coreana, Kang Kyung-wha, disse que a Coreia do Sul tem como objetivo neste ano alcançar o fim formal do conflito, segundo comunica a Yonhap. Do ponto de vista formal, as duas Coreias continuam em guerra: as ações militares acabaram com a assinatura apenas de um acordo de armistício.

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Com a chegada de Moon Jae-in à presidência na Coreia do Sul, as relações entre os dois países começaram a melhorar. Neste ano, já houve duas cúpulas entre os líderes do Norte e do Sul na zona desmilitarizada, em abril e em maio.

Em 12 de junho, em Singapura decorreu a primeira cúpula da história entre líderes dos EUA e Coreia do Norte, o encontro entre Kim Jong-un e Donald Trump. A cúpula resultou na assinatura de um documento final em que Pyongyang confirmou sua lealdade aos princípios de desnuclearização da península coreana.

Vladimir Svedentsov, analista do Instituto Russo de Pesquisas Estratégicas, comentou a declaração da chancelaria sul-coreana e faz um prognóstico sobre quando Pyongyang e Seul poderão firmar um acordo de paz.

"Acho que [o acordo] pode ser assinado após a visita de Moon Jae-in à Coreia do Norte. Segundo fontes sul-coreanas, a visita poderá se realizar já neste outono", disse Svedentsov ao serviço russo da Rádio Sputnik.

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O especialista acredita que para este processo contribuiu o encontro entre Donald Trump e Kim Jong-un, que impulsionou o diálogo intercoreano. "O acordo de paz dará início à aproximação entre o Norte e o Sul", detalhou.

Porém, para fortalecer os resultados já alcançados e ir em frente com sucesso é preciso envolver outros países no processo de paz, incluindo o grupo P5+1 que negociou o acordo nuclear iraniano, em particular a Rússia, a China e o Japão.

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