De acordo com a edição, uma das principais vantagens do USS Gerald Ford em comparação a porta-aviões obsoletos da classe Nimitz são dois reatores nucleares AB1, capazes de gerar 600 МВт de energia, sendo esta quantidade suficiente para assegurar o abastecimento de eletricidade de uma cidade inteira.
Além disso, o USS Ford é equipado com o sistema de radar mais moderno de toda a Marinha dos EUA – Dual Band Radar (DBR), que consiste em dois radares, AN/SPY-3 e S-Band Volume Surveillance Radar. O sistema é capaz de efetuar visão tridimensional, bem como detectar e interceptar alvos no azimute de 0° a 360°.
Em se tratando de armamento, o porta-aviões é equipado com dois lançadores do tipo Mk 29, contendo cada um oito mísseis ESSM. Além disso, o navio conta com dois sistemas de defesa antiaérea RAM, quatro sistemas Phalanx para proteção dispersa contra aviões, mísseis e embarcações de pequeno porte.
Os reatores atômicos potentes fazem com que este porta-aviões possua capacidades quase infinitas no que se refere a instalações de quaisquer tipos de armamentos, inclusive a laser, assinalou The National Interest.
Em breve, ao invés dos F/A-18E/F Super Hornet, no navio podem ser posicionados aviões de sexta geração, acrescentou National Interest.
Os Estados Unidos começaram a construir o novo porta-aviões USS Gerald Ford em 2009. Desde então, o custo do projeto aumentou 22% alcançando US$ 12,9 bilhões (R$ 48,3 bilhões). Assim, o porta-aviões se tornou o mais caro na história da Marinha norte-americana.
Vale destacar que apesar de suas potentes características, o porta-aviões norte-americano vem enfrentando falhas com muita frequência. Planejava-se que o USS Gerald Ford começasse a servir na Marinha dos EUA em 2019, mas, devido a numerosos problemas, o prazo foi adiado para 2022.