'Batalha mortal entre Rússia e OTAN': mídia chinesa aponta metas da Aliança no mar Negro

Visto de fora, o conflito na Síria pode parecer uma guerra civil entra as forças governamentais sírias e a oposição, mas na verdade é uma "batalha mortal entre a Rússia e os países da OTAN", opina a agência chinesa Jinri Toutiao.
Sputnik

A edição sublinha que a Síria é um país de grande importância estratégica, portanto a Rússia tem suas tropas estacionadas no território sírio.

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"Caso contrário, a Síria teria sido imediatamente ocupada pelas forças de outros Estados ou por tropas antigovernamentais. Então, vários grupos extremistas se dirigiriam ao sul da Rússia", diz o artigo.
A publicação destaca também que quando os russos se envolveram no conflito, a situação virou favorável para as tropas governamentais.

A agência recorda que, há pouco tempo, os EUA, Reino Unido e França realizaram um ataque à Síria. Além disso, o porta-aviões estadunidense USS Harry Truman entrou no mar Mediterrâneo.

"Pode parecer que o objetivo desta manobra é realizar um novo ataque aéreo. No entanto, a meta principal é bloquear o caminho à Síria através do mar Negro: como a Rússia não tem fronteira terrestre comum com a Síria, toda a assistência militar chega principalmente através do mar", explica o artigo.

De acordo com a mídia chinesa, as manobras da OTAN no mar Negro que decorreram em maio também tinham como objetivo "pressionar a Rússia".

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Outros analistas, além da agência chinesa, destacam que apesar de os líderes da OTAN assegurarem que suas ações não são dirigidas contra a Rússia, suas atividades demonstram o contrário, por isso a Aliança continua perturbando a Rússia.

Em particular, o colunista Ted Galen Carpenter, da revista norte-americana The National Interest, acredita que os líderes dos Estados Unidos e da OTAN precisam "tomar uma atitude mais realista" em relação á Rússia.

"Qualquer nação acharia o comportamento da OTAN decididamente hostil e até ameaçador, se ocorresse em suas fronteiras", acredita o analista americano.

Para ele, se o ocidente continuar com tais atividades, isso pode levar a uma falha de entendimento e a uma "confrontação catastrófica".

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