De acordo com o relatório, a bomba, com o nome de 9-А-7759, está passando por testes aéreos. Várias provas já foram realizadas em condições climáticas adversas, com chuva, pó e areia.
O bombardeiro Su-34 serviu como portador do projétil. No decorrer dos testes, foram realizados oito lançamentos do 9-А-7759 na qualidade de míssil, bem como três lançamentos na qualidade de bomba aérea.
A orientação do míssil é efetuada por meio do sistema russo de navegação por satélite GLONASS.
Segundo comunicou à Sputnik o representante do Conselho de Especialistas da Comissão Militar e Industrial da Rússia, o surgimento da bomba é um evento esperado há muito. De acordo com ele, no momento, outras potências como a China e a Coreia do Sul estão elaborando este tipo de armas. Um míssil com funções análogas está em disposição do exército norte-americano.
"O projétil foi criado em prazos curtos e está sendo utilizado para ataques de alta precisão contra alvos por meio do sistema GLONASS. Sem isso, o seu desenvolvimento seria impossível", assinalou Murakhovsky.
De acordo com o analista, a bomba representa uma ferramenta universal que fica fora da zona de alcance da defesa antiaérea do adversário. Além disso, Viktor Murakhovsky destacou a alta precisão do novo projétil.
O especialista acrescentou que a bomba pode ser lançada a partir de qualquer aeronave. Entre elas, os aviões táticos Su-27, Su-30, Su-35 e o bombardeiro Su-34. Além disso, o míssil pode ser portado pelo bombardeiro soviético Su-24, o caça embarcado Su-33 e pelo avião MiG-29. O analista comunicou também que em breve o projétil será apresentado no fórum militar EXÉRCITO 2018.
Por enquanto, a Sputnik não dispõe de comentários oficiais da Corporação de Mísseis Táticos.