"Há materiais que realmente merecem que hoje em dia não só se fale deles, mas também ser mostrados. Em particular, à esquerda de mim e à direita de vocês, está aquele equipamento cujos vazamentos tiveram lugar há alguns dias. Queria dizer que o que veem é o equipamento que foi usado por militantes, por terroristas. Foi encontrado na cidade de Douma", disse Maria Zakharova, representante da chancelaria russa, durante o briefing conjunto com o Ministério da Defesa da Rússia.
Por sua vez, o Ministério da Defesa russo afirmou que, durante a investigação dos incidentes químicos na Síria, foram violados os rigorosos procedimentos destinados a preservar as provas.
Igor Kirillov, comandante das Tropas de Proteção Química, Biológica e Radiológica, disse que a missão encarregada de investigar o uso das armas químicas na Síria tenta de todas as maneiras protelar os prazos da investigação, o que serve os interesses dos EUA e seus aliados.
"A missão tenta todas as maneiras protelar os prazos de investigação dos incidentes, o que corresponde aos interesses dos EUA e seus aliados", reforçou.
Em 14 de abril, os EUA, Reino Unido e França bombardearam várias estruturas governamentais sírias que, segundo eles, eram usadas para produção das armas químicas. O presidente russo, Vladimir Putin, classificou os ataques como agressão contra um Estado soberano. Entretanto, nem os especialistas militares russos, nem os habitantes locais confirmaram ter havido qualquer incidente químico, o que teria servido de pretexto para os ataques.