Ativistas contrárias ao comércio de escravos são sequestradas e estupradas na Índia

Um grupo de homens armados sequestrou e estuprou cinco ativistas no estado indiano de Jharkhand, informaram os serviços policiais locais. As sobreviventes trabalham para uma ONG que promove a conscientização sobre o tráfico humano no remoto distrito indiano de Khunti.
Sputnik

Antes do incidente, as ativistas encenavam uma performance de rua, na tentativa de atrair a atenção para o assunto.

"Depois de se apresentar, elas se dirigiram para uma escola missionária local", disse um policial à BBC Hindi. "Quase imediatamente, algumas pessoas armadas se dirigiram à escola. Eles sequestraram cinco meninas da equipe e as levaram para uma selva, estuprando-as. Dedicamos três equipes de policiais para interrogar várias pessoas".

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As investigações sobre o crime continuam em curso, acrescentou a Polícia, informando ainda que ninguém foi preso até o momento.

O comércio de escravos é bastante proeminente nesta região indígena: os traficantes sequestram meninas, que são então enviadas como empregadas domésticas para lares ricos em Delhi e outras grandes cidades indianas.

O país tem índices alarmantes de crimes ligados a sexo: pelo menos 40.000 casos de estupro foram registrados em 2016, número que pode ser ainda maior dado o estigma atribuído a estupro e agressão sexual, tornando-o um crime sub-reportado.

Em uma tentativa de combater esses tipos de crimes, o gabinete da Índia adotou uma ordem executiva que introduz a pena de morte para estupradores de crianças menores de 12 anos.

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