EUA levam caixões à fronteira entre as Coreias para recuperar restos mortais de soldados

As Forças Armadas dos Estados Unidos disseram ter transferido 100 caixões de madeira para a fronteira intercoreana para se preparar para a devolução pela Coreia do Norte dos restos mortais de soldados norte-americanos que estão desaparecidos desde a Guerra da Coreia (1950-1953).
Sputnik

O porta-voz da Forças Armadas norte-americanas para a Coreia, coronel Chad Carroll, também disse neste sábado (23) que 158 caixas de transferência de metal foram enviadas para uma base aérea dos EUA perto de Seul, capital da Coreia do Sul, e seriam usadas para transportar os restos mortais para os EUA.

A Coreia do Norte concordou em devolver aos EUA restos mortais de soldados durante a cúpula do dia 12 de junho entre o líder norte-coreano Kim Jong-Un e o presidente Donald Trump. Embora os preparativos militares dos EUA sugiram que a repatriação de restos mortais seja iminente, ainda não está claro quando e como isso irá ocorrer.

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De 1996 a 2005, equipes de busca militar conjunta dos EUA e da Coreia do Norte conduziram 33 operações de recuperação que coletaram 229 conjuntos de restos mortais norte-americanos. Mas os esforços foram paralisados por mais de uma década por causa do desenvolvimento de armas nucleares pela Coreia do Norte e das alegações dos EUA de que a segurança das equipes enviadas durante o governo do ex-presidente George W. Bush não foi suficientemente garantida.

Mais de 36.000 soldados dos EUA morreram no conflito, incluindo os listados como desaparecidos em ação. 

A última vez que a Coreia do Norte devolveu restos mortais de soldados foi em 2007, quando Bill Richardson, ex-embaixador da ONU e governador do Novo México, trabalhou por um acordo.

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