"Chegou a hora de passar do reconhecimento à ação. É por isso que Gareth e eu estamos buscando emendar a Lei de Ofensas no Futebol de 1991 para incluir os cânticos ou gestos de natureza indecente com referência à orientação sexual ou identidade de gênero", disse Collins ao jornal The Guardian.
Ele explicou que a emenda proposta, a ser submetida à Câmara dos Comuns na segunda-feira, "visa estender essa proteção legal aos jogadores e fãs LGBTQ+".
"A FIFA e outros órgãos governamentais de esportes devem tomar as medidas necessárias para garantir que o abuso homofóbico nunca seja tolerado e que ações sejam tomadas contra pessoas que se envolvam em atividades como essas, não importa onde o jogo seja jogado", enfatizou o parlamentar.
No começo da semana, o atacante mexicano Javier Hernandez pediu aos torcedores de seu país que se abstenham de seus cânticos homofóbicos nos jogos da Copa do Mundo na Rússia.
A FIFA multou em US$10,1 mil dólares a Federação Mexicana de Futebol pelo incidente reportado durante a partida contra Alemanha. Em casos mais graves, a Federação pode proibir a participação da torcida e, em última instância, até mesmo desclassificar um time de competições oficiais como forma de punição.