O aplicativo de Dubai, juntamente com o Uber, reagiu ao anúncio feito em setembro pelo rei Salman sobre o fim da proibição do reino a motoristas do sexo feminino dizendo que contrataria mulheres.
"Hoje de manhã, quando entrei no carro, senti as lágrimas chegando", afirmou Reem Farahat enquanto enchia seu carro com garrafas de água gelada para seus clientes.
"Eu liguei o carro e chorei. Eu não podia acreditar que agora dirigimos […]. É um sonho. Eu pensei que seria totalmente normal, eu simplesmente entraria no carro e partiria. Fiquei surpresa com minha própria reação", afirmou à AFP.
Maioria dos clientes é de mulheres
Segundo a própria empresa, 70% dos clientes da Careem na Arábia Saudita são mulheres. Esse número alto seria reflexo da proibição de mulheres motoristas, que por isso dependeriam desse tipo de serviço. Já na Uber, 80% de seus clientes no país são mulheres. A empresa espera tê-las como motorista ainda nos próximos meses.
A maioria daquelas que foram licenciados já neste domingo (24), como Reem, tinha permissão de países estrangeiros, permitindo que elas pulassem cursos de direção e fizessem o exame final para uma licença saudita.