"Estamos preocupados com as recentes detenções de Testemunhas de Jeová na Rússia. A Rússia deve libertá-las e os outros 100 prisioneiros por suas crenças religiosas, muitos deles acusados sem fundamento de crimes de extremismo", escreveu em seu Twitter.
"A Rússia tem respondido repetidamente e de modo inequívoco aos 'pedidos' propagandísticos do Ocidente para libertar estes ou outros suspeitos, acusados ou condenados de acordo com a nossa legislação de diversos crimes graves", enfatizou a missão diplomática em seu comunicado.
"Lutar pela liberdade de consciência, religião e valores democráticos é uma excelente estratégia de propaganda de Washington quando é necessário justificar as estruturas reconhecidas em outros países como extremistas e envolvidas em negócios ilegais, que incitam ao ódio e à organização de comunidades extremistas", disse a embaixada russa.
Da mesma forma, foi decidido que todos os bens da organização deveriam ser confiscados em favor do Estado russo.
Em retaliação, em maio de 2017, a Comissão de Liberdade Religiosa Internacional dos EUA (USCIRF, sigla em inglês) incluiu a Rússia na lista de países que violam a liberdade religiosa.