"Assim como o Daesh, essas entidades [YPG e PKK] têm que deixar o solo sírio. Estamos levantando essas questões […]. Hoje, os EUA apoiam as atividades desses grupos extremistas, e eles deveriam parar com esse tipo de apoio[…]. Em 2016, os EUA prometeram que essas organizações terroristas deixariam este território […]. O lado norte-americano deve honrar suas promessas anteriores", disse Cavusoglu em resposta a um questionamento sobre o rumo do diálogo entre a Turquia e os Estados Unidos sobre o territórios povoados pelos curdos na cidade de Manbij, na Síria..
Ele reiterou que tanto o YPG quanto o PKK eram considerados organizações terroristas por Ancara.
Em 20 de janeiro, a Turquia e as forças da oposição do Exército Livre da Síria lançaram a Operação Ramo de Oliveira no distrito sírio de Afrin. O objetivo da operação era de "limpar" a fronteira entre a Síria e a Turquia de membros de bases do YPG e do Partido da União Democrática (PYD), que a Turquia acredita manterem ligações com o PKK.
No final de março, Ancara anunciou que o distrito estava sob total controle turco. O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, também chegou a afirmar que a operação não terminaria com a captura de Afrin, esclarecendo que as regiões de Manbij e Idlib seriam os próximos alvos. Damasco disse que vê a operação como uma violação da soberania síria.