Maior companhia aérea de Israel sofre boicote após ato machista

Uma das principais empresas de telecomunicações de Israel, a Nice Systems, anunciou hoje que não utilizará mais os serviços da companhia aérea El Al, a maior do país, por conta de um recente incidente de discriminação contra mulheres durante um voo.
Sputnik

Na última semana, duas mulheres foram convidadas a se sentar em outro lugar durante uma viagem de Nova York a Tel Aviv depois que um grupo de judeus ultraortodoxos se recusou a ficar perto delas no avião, gerando forte indignação. 

Nesta segunda-feira, Barak Eilam, diretor-executivo da Nice Systems, disse que o boicote a El Al terá efeito até que a companhia mude "suas práticas e ações que discriminam as mulheres". 

Em resposta, o CEO da companhia aérea, Gonen Usishkin, afirmou, segundo a mídia israelense, que sua empresa respeita a igualdade entre as pessoas sem distinção de raça, religião ou gênero e prometeu que, da próxima vez, serão removidos aqueles que se recusarem a sentar perto de outros passageiros. 

"El Al removerá 'imediatamente' passageiros que se recusarem a sentar perto de outros por qualquer razão."

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