Cientistas noruegueses informam previamente que alterações climáticas sérias estão sendo observadas no norte do mar de Barents, Rússia, e no Ártico, em geral. Segundo a pesquisa, a quantidade de gelo diminuiu e a água atlântica ganhou espaço, aqueceu o mar, tornando-o mais salgado, resultando, assim, em uma modificação drástica da estrutura oceânica e fazendo com que o gelo superficial desaparecesse "quase por completo".
Nessa conexão, surgiram previsões de uma catástrofe climática que poderia vir a ser enfrentada pela Rússia em um futuro próximo.
No entanto, o especialista em meteorologia, Dmitry Kozelov, destacou que nenhuma catástrofe está à vista.
"Absolutamente nada ameaça o Ártico ou a Rússia, pois alterações climáticas não ultrapassam limites médios. Não há nenhum aquecimento significativo. Em se tratando do aquecimento global, devemos considerar um período longo de tempo [o processo precisa de um período longo de tempo] — um milênio. O que está acontecendo agora é uma flutuação em um período curto de tempo", explicou.
Ao mesmo tempo, o diretor do programa climático do WWF da Rússia, Aleksei Kokorin, afirmou que, apesar das sérias mudanças climáticas que afetam o mundo, não se trata de nenhuma "catástrofe".
Ao falar sobre a situação na Rússia, ele sublinhou que "a situação é completamente diferente" e que não é parecida com aquela que afeta as "ilhas pequenas no oceano Pacífico que poderiam acabar inundadas".