A manifestação acontece em meio a preocupações crescentes com o destino do NHS à luz do Brexit, apesar do aumento anual de US$ 27 bilhões para o serviço até 2023, recentemente anunciado pelo governo.
Na quinta-feira (27), a mídia local informou que os médicos do Reino Unido apontaram preocupações sobre as implicações negativas do Brexit no NHS, incluindo o corte de pessoal, e pediram um referendo sobre o acordo final com a União Europeia.
As faixas e bandeiras dos manifestantes pediam o fim das políticas de austeridade e o aumento das despesas sociais, ao invés de gastos militares, e recebiam bem as chegadas de imigrantes.
A manifestação culminou em uma protesto na Praça do Parlamento, durante a qual o líder do Partido Trabalhista Jeremy Corbyn se dirigiu à multidão.
O NHS tem lutado há muito tempo por cortes no financiamento e aumento da pressão sobre os hospitais, o que levou a escassez de pessoal e longas filas e atrasos no recebimento de tratamento no que foi apelidado de uma crise de saúde pela oposição e pelos cães de guarda.
Entretanto, uma das principais implicações do Brexit no sistema de saúde do Reino Unido é a perda de pessoal da Área Econômica Europeia. A mídia do Reino Unido informou no final de abril que quase 4 mil enfermeiras e parteiras da Área Econômica Europeia haviam deixado o Reino Unido em 2017, com apenas 800 chegando.