Richard Bevins, do Museu de Gales, e Rob Ixer, da Universidade de Leicester, estudaram o trabalho do geólogo Herbert Henry Thomas, que por mais de 80 anos foi considerado quem melhor explicou a "viagem" realizada pelos megálitos. Entretanto, novas técnicas analíticas, incluindo as mais avançadas explorações de imagens, "revelam que os locais-chave que durante muito tempo se acreditavam ser a origem das pedras azuis de Stonehenge podem ser descartados", afirmaram os pesquisadores em seu estudo, publicado na revista Antiquity.
De acordo com Bevins e Ixer, as maiores pedras vêm das planícies de Marlborough e as menores das montanhas Preseli, no condado de Pembrokeshire (no sudoeste do País de Gales). Entretanto, o arenito do altar é alheio a ambas as áreas, e "muito provavelmente" tem sua origem em Senni Beds, uma formação que se estende desde Llanelli, no País de Gales, até o condado de Herefordshire, na Inglaterra.
Por outro lado, se as teorias anteriores sustentam que as pedras foram movidas por vias marítimas, os pesquisadores sugerem que os povos antigos poderiam tê-las transportado por uma "estrada de pedra", usando inicialmente jangadas e depois transportando-as com animais.