Lei israelense que congela fundos à Palestina é 'declaração de guerra', diz porta-voz

As autoridades palestinas interpretam nova lei israelense estipulando o congelamento de fundos para a Palestina como uma "declaração de guerra" contra seu povo, disse o porta-voz do líder palestino Mahmoud Abbas, Nabil Abu Rudeineh.
Sputnik

"Se esta decisão for implementada, isso resultará na adoção de decisões importantes pela Palestina para neutralizar essa decisão perigosa, porque a questão diz respeito às linhas vermelhas, que não devem ser abordadas nem cruzadas. [A decisão] é uma declaração de guerra ao povo da Palestina, seus defensores, prisioneiros, aqueles que pereceram, que carregavam uma bandeira de liberdade para o bem de Jerusalém e o estabelecimento do Estado Palestino independente", disse o porta-voz em um comunicado, citado pela agência de notícias Ma'an.

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Na segunda-feira, o Knesset adotou uma lei para congelar parcialmente os fundos transferidos mensalmente à Autoridade Palestina. A legislação estipula o congelamento de um montante equivalente a 1/12 do total de fundos pagos a prisioneiros palestinos e suas famílias no ano anterior.

De acordo com o projeto de lei, se for estabelecido que o lado palestino deixou de fazer tais pagamentos, o gabinete será autorizado a decidir se e quando os fundos congelados serão transferidos. Segundo os parlamentares, o próprio pagamento de fundos aos prisioneiros é uma "expressão de apoio a atos de terror".

As relações entre Israel e a Palestina estão tensas há décadas envolvendo a busca palestina reconhecimento diplomático por seu Estado independente nos territórios da Cisjordânia, incluindo Jerusalém Oriental, parcialmente ocupada por Israel, e a Faixa de Gaza.

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