Segundo o político, existe um "plano não oficial" para acabar com o conflito em Donbass e esse cenário não prevê métodos de força.
"Eu posso dizer que, se a Ucrânia elegesse um presidente que tentasse tomar a Crimeia e Donbass à força, as sanções à Rússia seriam retiradas e introduzidas contra nós, e assim a Ucrânia iria acabar", declarou Gritsenko em entrevista ao portal Lb.ua.
Ele também observou que esse plano não será implementado.
Não é a primeira vez que a Ucrânia fala sobre o "retorno" da Crimeia e de Donbass. Previamente, o ex-presidente do país Leonid Kravchuk declarou que para acabar com o conflito em Donbass é preciso criar na região uma "organização da vida" especial, diferente da das outras regiões do país.
A Crimeia tornou-se novamente território da Rússia em março de 2014 em virtude do resultado do referendo realizado depois do golpe de Estado na Ucrânia. A favor da reunificação com a Rússia votaram 96,77% dos eleitores da República da Crimeia e 95,6% de Sevastopol.