A declaração foi feita no âmbito da visita do premiê israelense a Moscou na quarta-feira (11) durante qual ele se encontrou com o presidente russo, Vladimir Putin, tendo os dois líderes discutido assuntos ligados à situação no Oriente Médio, comunica o jornal Haaretz.
"Defini uma política clara de que não vamos intervir e ainda não intervimos [na Síria]. Isso não se alterou. O que nos tem preocupado é o Daesh [organização terrorista proibida em vários países, incluindo a Rússia] e o Hezbollah e isso não se alterou. A essência da questão é preservar a nossa liberdade de ações contra qualquer um que atue contra nós. Em segundo lugar — é a retirada das forças iranianas do território sírio", afirmou Netanyahu aos jornalistas.
Horas antes do início da visita do premiê a Moscou, as Forças de Defesa de Israel (IDF) atacaram três posições militares na Síria. A ação ocorreu devido a uma suposta violação do espaço aéreo israelense por um drone sírio. Segundo comunicaram as IDF, se tratou de uma retaliação.
A Rússia já está trabalhando para afastar as forças iranianas das áreas sírias perto das Colinas de Golã, ocupadas por Israel, e propôs que sejam mantidas a 80 quilômetros de distância. No entanto, Israel exige a sua retirada completa.