Especialistas britânicos investigam traços de Novichok em banheiros públicos de Salisbury

Investigadores britânicos usando roupas de proteção foram vistos em banheiros públicos no Queen Elizabeth Park, Salisbury, informou a Sky News.
Sputnik

As buscas tinham como objetivo determinar o lugar onde o último alegado envenenamento A234 ocorreu, embora os investigadores já tenham anunciado a detecção de traços do veneno em um frasco de perfume encontrado na casa de uma das mais recentes vítimas, Charlie Rowley.

Embaixada Russa: Investigação sobre uso de agente nervoso em Amesbury não é transparente
Dawn Sturgess e Charlie Rowley moram em Amesbury, que fica perto de Salisbury, onde os Skripals foram envenenados. Eles foram internados no hospital com sinais de envenenamento por agente nervoso. Autoridades do Reino Unido declararam que o mesmo veneno A234 (Novichok) foi usado no envenenamento de Amesbury.

Uma das vítimas, Dawn Sturgess, morreu no dia 8 de julho, vários dias após a admissão no hospital, enquanto a outra, Rowley, foi recentemente liberada. De acordo com seu irmão, Sturgess encontrou a garrafa e borrifou seu conteúdo em seus pulsos. Rowley teria quebrado o frasco e o quebrado, o que supostamente o levou a ser exposto ao A234 também.

'Criador' de Novichok: só um idiota envenenaria Skripal com essa substância
O secretário da Defesa do Reino Unido, Gavin Williamson e o ministro da Segurança, Ben Wallace culparam Moscou pelo envenenamento. O laboratório químico em Porton Down, porém, não conseguiu determinar o país de origem do veneno. Oficiais britânicos afirmam ter "provas sólidas" de que o A234 foi desenvolvido na URSS e que Moscou o usou contra os Skripals.

A Rússia nega as acusações e, em várias ocasiões, sugeriu a realização de uma investigação conjunta sobre os incidentes. No entanto, Londres nunca aceitou a oferta.

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