"Tal procedimento para a 'investigação independente' [do uso] de um agente nervoso, recém-iniciado pelos britânicos, não é transparente e ultrapassa os limites dos mecanismos descritos na OPAQ. Esta iniciativa é mais um passo no sentido de politizar a OPAQ. Mais uma vez, instamos as autoridades do Reino Unido a mostrar sua abertura na investigação, enquanto ainda é possível tentar corrigir os danos que já infligiram à imagem internacional de seu país", disse o porta-voz da Embaixada instalada em Londres.
"Os britânicos recusaram categoricamente qualquer cooperação conosco, não forneceram respostas claras às nossas perguntas legítimas, razoáveis e informativas. Ao invés disso, diretamente minando a lei e o espírito da OPAQ, continuaram a apresentar numerosas acusações injustificadas contra a Rússia, recusando-se a se engajar em um diálogo construtivo ", disse o porta-voz.
No último dia 4, a polícia britânica reportou um "incidente grave" na cidade de Amesbury. Duas pessoas teriam supostamente sido "expostas a uma substância desconhecida" e hospitalizadas em estado crítico.
A Scotland Yard confirmou mais tarde que um homem e uma mulher tinham sido envenenados com a mesma substância que vitimou Sergei Skripal e sua filha, Yulia.
Londres acusou as autoridades russas de envenenar os Skripals, mas Moscou nega categoricamente todas as acusações.