Nas últimas semanas, observa-se a melhoria nas relações entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e o seu homólogo russo, Vladimir Putin, que falaram sobre o desarmamento nuclear e estabelecimento dos laços entre os dois países, assinalou o correspondente do canal Frederik Pleitgen.
Entretanto, segundo o jornalista, com o desfile militar, o líder russo lembrou que os EUA não devem ignorar o seu poder militar na hora de estabelecer o diálogo sobre diversos assuntos.
"Nos últimos anos, os russos investiram muito tempo e dinheiro na modernização das suas Forças Armadas, e especialmente a Marinha. É isso o que agora estão demonstrando", ressaltou.
Entre os navios que participaram do desfile, o correspondente norte-americano destacou uma fragata furtiva, bem como o submarino apelidado de "assassino de porta-aviões".
Entretanto, a Rússia reiterou inúmeras vezes que o país não ameaça ninguém, nem planeja usar o potencial militar para fins ofensivos e agressivos. A doutrina militar da Rússia tem um caráter exclusivamente defensivo.
Neste ano, no principal desfile naval da Marinha participaram cerca de 4.000 militares das frotas dos mares Báltico, do Norte, Negro e do Cáspio, mais de 40 navios de guerra e 38 aeronaves da aviação naval.