Mídia: 3 supostos jornalistas russos são mortos na República Centro-Africana

Três pessoas com credenciais, supostamente naturais da Rússia, foram mortas na República Centro-Africana, informou a agência AFP citando fontes.
Sputnik

"Três pessoas com credencias foram mortas na noite de segunda para terça-feira perto de Sibut, na parte central do país", comunicou a agência.

Segundo as fontes citadas pela AFP, "os corpos foram encontrados a 23 quilômetros de Sibut", "eles foram assassinados por homens armados não identificados".

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Primeiramente surgiram informações que dois dos três mortos eram colaboradores do jornal russo Izvestia.

Mais tarde, o serviço de imprensa do Izvestia informou que seus empregados não estiveram presentes na República Centro-Africana.

"Nenhum dos empregados do Izvestia esteve recentemente no território da República Centro-Africana. Todos os empregados da redação estão trabalhando em regime normal e não dispomos de quaisquer informações sobre incidentes com os nossos jornalistas", destaca o comunicado.

De acordo com a AFP, os corpos foram levados para a base da missão MINUSCA em Sibut.

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No comentário para a Sputnik, Maria Zakharova, representante oficial da chancelaria russa, disse que, segundo os dados preliminares obtidos pelas autoridades locais, foram encontrados os corpos de três pessoas.

"A embaixada russa está em contato com os serviços de segurança pública da República Centro-Africana para esclarecer a existência de pessoas com cidadania russa", afirmou Zakharova.

Segundo a chancelaria russa, os diplomatas se dirigiram para o local para reconhecimento dos corpos. Nesta tarde, o Ministério das Relações Exteriores confirmou a identificação das vítimas. Seriam o jornalista Orkhan Dzhemal, o cinegrafista Kirill Radchenko e o produtor Aleksandr Rastorguyev. Segundo a chancelaria russa, a Embaixada da Rússia na República Centro-Africana não foi informada sobre a presença dos jornalistas no país. 

Mais cedo, em março deste ano, a chancelaria russa informou sobre o envio de cinco militares e 170 instrutores civis à República Centro-Africana para preparação dos militares locais. Tal apoio é prestado rigorosamente conforme as exigências do regime de sanções do Conselho de Segurança da ONU em relação a este país africano.

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