O avião de guerra chinês foi desenvolvido pela corporação Chengdu Aerospace e iniciou as provas em 2011. Os primeiros aviões entraram em serviço em março de 2017.
O F-22 Raptor foi desenvolvido pela companhia Lockheed Martin para o uso exclusivo da Força Aérea dos EUA. As exportações, incluindo para os aliados mais próximos dos EUA, estão proibidas, de maneira a proteger a sua tecnologia.
A aeronave entrou em serviço em 2005, com o primeiro voo efetuado em 1997. Em 2011, a produção dos caças foi parada depois da fabricação de cerca de 200 unidades devido aos altos custos e à ausência naquele momento de aviões de outros países que pudessem desafiar a sua supremacia.
No futuro, os EUA planejam atualizar o caça, mas por enquanto o F-22 Raptor, junto com o Weilong, continua sendo um dos aviões de combate de quinta geração mais avançados no mundo.
No que se refere às características de voo, ambos os aviões têm um teto de 20 quilômetros e uma velocidade máxima superior a 2.470 quilômetros por hora, duas vezes maior que a velocidade do som.
O F-22 tem um alcance comparativamente mais curto, uns 800 quilômetros, enquanto o do J-20 atinge 1.100 quilômetros.
A aeronave norte-americana funciona com dois motores com câmara de pós-combustão, o que lhe permite manobrar a velocidades supersônicas.
O J-20 é também bimotor, mas o fabricante equipou a aeronave com motores de qualidade inferior, como o WS-10B chinês ou o AL-31FM2/3 de fabricação russa, o que afeta gravemente a sua manobrabilidade e capacidades furtivas a velocidades supersônicas. No entanto, o novo motor WS-15, que se espera esteja disponível no próximo ano, será de grande ajuda para resolver este problema.
Apesar de os dois aviões terem muito boa "invisibilidade" nas partes frontal e lateral, o J-20 é considerado mais vulnerável aos radares em comparação com o F-22.
Ambos os caças portam as suas armas em compartimentos internos. O J-20 pode transportar até seis mísseis ar-ar, menos que o F-22. Mas graças ao espaço maior em cada baía, o caça chinês pode transportar mísseis de longo alcance e a bomba guiada de precisão LS-6.
Ambos os jatos possuem sistemas de aviônica e sensores altamente integrados, com matriz de escaneamento eletrônico ativo (AESA) de baixa observação, que permite rastrear múltiplos alvos em qualquer condição meteorológica.
Por fim, o South China Morning Post comparou o custo dos caças avançados. No caso do F-22 trata-se de uns inéditos 62 bilhões de dólares (232 bilhões de reais) por todo o projeto, e 339 milhões (1,2 bilhões de reais) por cada unidade fabricada.
Por sua vez, o custo da investigação e desenvolvimento do J-20 é estimado em cerca de 4,4 bilhões de dólares (16 bilhões de reais), com o custo unitário de 100-110 milhões de dólares (375-412 milhões de reais).