Deputado: libertação de territórios sírios é continuação das negociações Putin-Trump

A libertação dos territórios sírios dos terroristas com ajuda das Forças Armadas da Rússia e do exército sírio é uma continuação das negociações dos presidentes da Rússia e EUA, que aconteceram previamente em Helsinque, declarou Yury Shvytkin, vice-presidente do Comitê de Defesa da Duma de Estado (câmara baixa do parlamento russo).
Sputnik

Anteriormente, o coronel-general Sergei Rudskoi, chefe do Estado-Maior das Forças Armadas da Rússia, disse que Damasco, com apoio da Força Aeroespacial da Rússia, estabeleceu controle sobre os territórios das províncias de As-Suwayda, Daraa e Quneitra. Além disso, na quinta-feira (2), as tropas de paz da ONU, acompanhadas pela polícia militar russa, realizaram a primeira patrulha em seis anos na região que separa Síria e Israel nas Colinas de Golã.

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"Esta é a continuação da conversa de alto nível que ocorreu entre Trump e Vladimir Putin nesse sentido […] Isso se tornou possível claramente graças aos esforços, em primeiro lugar, do agrupamento das Forças Armadas da Federação da Rússia na Síria e, evidentemente, em conjunto com o Exército Árabe Sírio. Isso se tornou possível graças a ações profissionais e competentes, assim como a uma compreensão da situação emergente. E, é claro, a libertação desses territórios tornou posteriormente possível propor que as forças de paz da ONU realizassem ações apropriadas nesta parte", disse Shvytkin à Sputnik. 

Ele também observou que um componente importante de qualquer ação no território da Síria é a prevenção de uma catástrofe humanitária entre a população local. Portanto, a Rússia sempre convoca todos os países, inclusive os EUA e toda a coalizão, para participar das operações de manutenção da paz. 

As primeiras negociações de grande escala entre Trump e Putin aconteceram em 16 de julho em Helsinque. Depois delas, Putin anunciou que a Rússia e os EUA poderiam assumir a liderança na resolução da crise na Síria, organizando cooperação para o retorno dos refugiados à sua terra natal.

Segundo Putin, um grande número de refugiados sírios está concentrado agora na Turquia, no Líbano e na Jordânia. De acordo com ele, se os refugiados receberem ajuda para voltar para casa, a pressão migratória sobre os países da União Europeia diminuirá significativamente.

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