Chancelaria: roubo foi objetivo do ataque a jornalistas russos assassinados na África

Conforme o Ministério das Relações Exteriores da Rússia, as pessoas desconhecidas que assassinaram os jornalistas russos na República Centro-Africana pretendiam roubá-los, incluindo apropriação de automóvel.
Sputnik

Conforme dados prévios dos órgãos de implementação da lei da República Centro-Africana (RCA), os jornalistas russos foram assassinados a tentar reagir, informou a representante oficial da chancelaria russa, Maria Zakharova.

Mídia revela quem chacinou jornalistas na República Centro-Africana
"Conforme os primeiros resultados da investigação, os russos foram atacados por um grupo de pessoas desconhecidas e assassinados durante as tentativas de reagir", declarou ela em um briefing a jornalistas.

Além do mais, o MRE da Rússia afirmou que especialistas militares russos não participam de ações militares na república africana e assinalou que a informação sobre a presença militar da Rússia no país africano não passa de falsificação da mídia.

"No momento atual, estão trabalhando na RCA 175 instrutores russos, cinco deles são militares e 170 — civis. Especialistas russos foram enviados ao país legalmente a pedido do presidente deste Estado para ajudar no preparo dos militares centro-africanos. O objetivo principal dos russos é instruir os militares locais no manejo de armas e equipamentos técnicos fornecidos à RCA pelo Ministério da Defesa da Rússia gratuitamente entre o fim de janeiro e início de fevereiro deste ano", disse a diplomata.

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Zakharova continuou: "As armas e instrutores russos foram enviados à RCA em um período de séria crise político-militar para prestar assistência às autoridades locais na resolução de tarefas urgentes da reforma do setor de segurança e aumento do poder de combate dos seus militares. Queríamos sublinhar que os especialistas russos não participam de quaisquer ações militares no território da RCA. As suas obrigações se limitam ao preparo dos militares."

"Entendemos por que nesta situação a atividade dos especialistas atrai tanta atenção, mas não entendemos por que distorcem tão grosseiramente a informação", reforçou Maria Zakharova.

Em 30 de julho, na República Centro-Africana foram assassinados três jornalistas russos, Kirill Radchenko, Aleksandr Rastorguev e Orkhan Dzhemal, que contavam consigo credenciais jornalísticas expiradas de várias mídias. O Comitê Investigativo da Rússia abriu o caso penal no artigo Assassinato.

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