Parlamentares perdem imunidade na Venezuela após atentado contra Nicolás Maduro

A Assembleia Nacional Constituinte da Venezuela decidiu nesta quarta-feira retirar a imunidade parlamentar dos políticos de oposição Julio Borges e Juan Requesens, acusados de envolvimento em um atentado com drones contra o presidente do país, Nicolás Maduro, no último final de semana.
Sputnik

Dois drones carregados com explosivos foram detonados durante uma parada militar realizada em Caracas, no sábado passado, no momento em que o chefe de Estado venezuelano fazia um discurso no local. Pouco depois do incidente, Maduro, que não se feriu no incidente, responsabilizou forças da oposição, da Colômbia e dos Estados Unidos pela suposta tentativa de assassinato. Um grupo de oposição local, autodenominado Movimento Nacional Soldados de Flanelas, assumiu a responsabilidade pelo ato. 

Juan Requesens, ex-líder estudantil de 29 anos, foi detido na noite de ontem por conta do seu alegado envolvimento no ataque contra o presidente, já Julio Borges, ex-presidente do Congresso que teve sua prisão decretada pelo Tribunal Supremo de Justiça, não foi detido porque se encontra na Colômbia. 

"O ocorrido no 4 de agosto foi a tentativa de assassinar a esperança e a paz de uma nação. Não é costume na Venezuela a prática de assassinar o adversário e não permitiremos que a praga dos assassinos de aluguel se instale em nossa pátria. Haverá justiça!", escreveu Nicolás Maduro em seu Twitter.

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