Turquia está reforçando 'cruzada' contra o dólar

O país impulsa o comércio de troca direta a fim de diminuir a demanda por dólar e por outras divisas estrangeiras para garantir o aumento de exportações.
Sputnik

Anteriormente, o governo turco estabeleceu comércio em moeda nacional para reduzir sua dependência da moeda norte-americana. 

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Prevê-se que o comércio de troca direta permita diminuir a influência de cotações elevadas de moedas estrangeiras. Praticando o intercâmbio direto de bens e serviços, Ancara dependerá menos de moedas estrangerias, explicou o jornal Haber7.

Dessa forma, as autoridades turcas pretendem evitar uso da moeda ocidental e, simultaneamente, vir a exportar uma quantidade maior de mercadorias.

Atualmente, o Ministério das Finanças turco está compondo a lista dos países com quem a Turquia poderia estabelecer comércio direto.

Anteriormente, a Turquia já teve experiência bem-sucedida de intercâmbio comercial com a Rússia e o Irã. Antes de 2008, este tipo de negócio representava cerca de 2% do comércio externo do país, equivalente a um total de US$ 3,5 bilhões (R$ 13 bilhões). 

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Entre os mercados mais aptos para o comércio, a edição destacou os países da África e da Ásia Central. O Banco de Exportações da Turquia já tinha examinado os Estados das referidas regiões como possíveis sócios comerciais. 

A edição assinalou que no mundo há certos países que atualmente mantêm comércio de troca direta. Por exemplo, a China geralmente adquire recursos naturais e minerais de países africanos. Em troca, empresas do país asiático efetuam projetos de construção de infraestrutura, rodovias ou instalações hidráulicas.

A revista concluiu que além de oferecer suas mercadorias, a Turquia também poderia se encarregar de efetuar obras de infraestrutura em outros países.

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