Suspeitos de atentado a Maduro estariam no Peru, diz presidente venezuelano

O presidente venezuelano, Nicolas Maduro, afirmou neste sábado (11) que algumas das pessoas por trás do ataque contra ele estariam escondidas no Peru. As autoridades da Venezuela já identificaram 23 suspeitos de participarem do ataque.
Sputnik

"Alguns dos criminosos, os terroristas, foram ao Peru para se esconder e encontrar proteção lá. Eu peço às autoridades peruanas que os capturem e extraditem", disse Maduro a uma emissora estatal de TV.

O Ministério das Relações Exteriores da Venezuela já havia contatado as autoridades peruanas sobre essa questão, observou Maduro. O presidente também sugeriu que um dos drones, que explodiu perto de sua tribuna no desfile de 4 de agosto, tenha sido ativado em Miami.

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"Apesar de todos os desentendimentos com [o presidente dos EUA, Donald Trump], eu não acredito que ele abrigaria assassinos em seu país", apontou Maduro.

Em 4 de agosto, uma explosão ocorreu durante o discurso de Maduro em um desfile militar em Caracas. As autoridades venezuelanas concluíram quese tratou de uma tentativa fracassada de assassinato com o uso de drones carregados de explosivos. Maduro saiu ileso, porém 7 soldados ficaram feridos no incidente.

O presidente acusou as forças de oposição venezuelanas e a Colômbia de terem organizado o ataque contra ele, acrescentando que alguns dos autores dos assassinatos residiam nos Estados Unidos. Tanto Bogotá quanto Washington negaram qualquer envolvimento no incidente.

O ministro venezuelano do Interior, Nestor Reverol, disse que as autoridades identificaram 23 suspeitos por trás do ataque fracassado a Maduro. Além disso, as autoridades disseram acreditar que Osman Alexis Delgado Tabosky, que morava em Miami, tenha financiado o ataque.

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