Maduro diz que aceitaria ajuda do FBI para investigar atentado contra sua vida

O presidente Nicolás Maduro está disposto a aceitar que o FBI participe da investigação sobre o que o governo diz ser uma tentativa de assassiná-lo e ajudar a desmantelar supostos grupos terroristas que teriam trabalhado a partir dos Estados Unidos.
Sputnik

Em declarações feitas no sábado (11), Maduro disse que Washington ofereceu a "cooperação do FBI para investigar os elos entre as pessoas que residem naquele país com o suposto 'plano de assassinato'".

Nesse sentido, o presidente indicou que, se Washington ratificar sua oferta de cooperação, "eu concordaria que o FBI venha e participe da investigação e ajude a desmembrar as células terroristas" que seriam baseadas no estado da Flórida. O chanceler Jorge Arreaza disse que pedirá a extradição de Osman Delgado Tabosky, designado como financista do grupo.

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Arreaza se reuniu na semana passada com o encarregado de negócios da Embaixada dos EUA em Caracas para "compartilhar as provas" que supostamente estavam ligadas aos envolvidos. A relação entre a Venezuela e Washington está sob intensa tensão há anos e, desde 2010, os dois países não mantêm embaixadores.

O comentário de Maduro coincidiu com "o mandato urgente" do Grupo Lima — formado por Argentina, Brasil, Canadá, Colômbia, Costa Rica, Chile, Guatemala, Guiana, Honduras, México, Panamá, Paraguai e Peru — de realizar "uma investigação". independente, exaustiva e transparente "sobre o incidente" de 4 de agosto, em que dois drones surgiram enquanto Maduro fazia um discurso.

Por outro lado, o Grupo Lima descreveu a detenção do deputado da oposição Juan Carlos Requesens por suas supostas ligações ao caso como "arbitrárias, ilegais e sem investigação prévia", e também manifestou sua oposição pelo pedido de prisão do também opositor Júlio Borges — que está na Colômbia há meses.

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