Em declarações feitas no sábado (11), Maduro disse que Washington ofereceu a "cooperação do FBI para investigar os elos entre as pessoas que residem naquele país com o suposto 'plano de assassinato'".
Nesse sentido, o presidente indicou que, se Washington ratificar sua oferta de cooperação, "eu concordaria que o FBI venha e participe da investigação e ajude a desmembrar as células terroristas" que seriam baseadas no estado da Flórida. O chanceler Jorge Arreaza disse que pedirá a extradição de Osman Delgado Tabosky, designado como financista do grupo.
O comentário de Maduro coincidiu com "o mandato urgente" do Grupo Lima — formado por Argentina, Brasil, Canadá, Colômbia, Costa Rica, Chile, Guatemala, Guiana, Honduras, México, Panamá, Paraguai e Peru — de realizar "uma investigação". independente, exaustiva e transparente "sobre o incidente" de 4 de agosto, em que dois drones surgiram enquanto Maduro fazia um discurso.
Por outro lado, o Grupo Lima descreveu a detenção do deputado da oposição Juan Carlos Requesens por suas supostas ligações ao caso como "arbitrárias, ilegais e sem investigação prévia", e também manifestou sua oposição pelo pedido de prisão do também opositor Júlio Borges — que está na Colômbia há meses.