O pai divorciado, de 60 anos de idade, que tem o nick de Brick Dollbanger e gosta muito de bonecas sexuais, apelou a todos para se envolvam em o que ele chama de "revolução sexual de silicone do século XXI".
Ele tem seu canal no YouTube onde compartilha vídeos sobre interação com o robô sexual Harmony de tamanho real e com pele de silicone.
Na entrevista ao diário The Daily Star, ele louvou Harmony como uma "companheira" que "traria a robótica para a vista do público".
Kathleen Richardson, professora de ética e cultura da robótica na Universidade de De Montfort e diretora da Campanha contra Robôs Sexuais, é uma das críticas mais ferozes de tais "dispositivos", que ela vê como parte da exploração e abuso de mulheres e crianças.
Ela argumenta que a indústria sexual comercial, que inclui filmes para adultos, distorce a percepção humana do sexo e promove condutas erradas, como o abuso infantil e o estupro.
Mas Brick considera que Richardson pertence às mulheres que se sentem "ameaçadas" pela nova tecnologia. "Acho que as mulheres estão muito ameaçadas pela tecnologia e robótica e pelo fato de as pessoas usarem robôs sexuais, porque as mulheres acham que sexo é o seu único instrumento negocial", disse ele ao jornal e adicionou que ela é um exemplo da mulher que "tem medo de perder seu poder".
Em 2017, um relatório divulgado pela Fundação de Robótica Responsável, que se foca em questões sociais e éticas relacionadas a robôs sexuais, declarou que as bonecas sexuais "podem ter poderosos impactos sobre a sociedade em comparação com outras ajudas ligadas ao sexo".
Em 2015, de acordo com o portal de investigações de mercado Statista, o valor do mercado global de brinquedos sexuais era igual a 21 bilhões de dólares (81 bilhões de reais). Espera-se que em 2020 esse número supere 29 bilhões de dólares (111 bilhões de reais).