"É correto as investigações serem feitas em sigilo. Mas não se deve confundir sigilo com silêncio das autoridades. As autoridades de segurança pública têm o dever de vir à público afirmar seu compromisso com a investigação e com os resultados", afirmou Jurema à Sputnik Brasil.
Nesta terça-feira (14), o assassinato da vereadora do PSOL completa cinco meses. A Anistia Internacional entregou ofícios com pedidos de respostas para cinco autoridades: o Chefe da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro Rivaldo Barbosa de Araujo Junior; o Secretário de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro General Richard Fernandez Nunes; o Interventor Federal General Walter Souza Braga Netto; o Procurador Geral do Ministério Público do Rio de Janeiro José Eduardo Ciotola Gussem; a Procuradora Federal dos Direitos do Cidadão Deborah Macedo Duprat de Britto Pereira; o Ministro da Justiça Torquato Jardim.
A diretora da Anistia Internacional também afirmou que o organismo recomenda que seja instituído "um mecanismo indepedente de monitoramento das investigações".