"O comportamento dele não corresponde a algo visto antes: desde a inspeção na órbita até capacidades de garantir a orientação no espaço, incluindo outras ações dos satélites de inspeção russos. Nós não sabemos ao certo o que é isso, e não temos forma de identificar isso", declarou Poblete na conferência de desarmamento, realizada em Genebra.
Ela acrescentou que os EUA exprimiram a sua preocupação durante muitos anos, quando a Rússia elaborava armas antissatélite.
Segundo ela, os EUA se preocupam com o fato que o satélite pode fazer algo contrário às intenções dos proprietários, já que tais ações provocam incerteza quanto às ações de outros satélites, bem como quanto às intenções dos que exploram o aparelho.
A subsecretária assinalou que a transparência e clareza das intenções são muito importantes para manter a confiança e certeza nas situações que dão pouco tempo para responder. Para ela, tudo isso sublinha os defeitos críticos na lógica e no texto do acordo proposto sobre a prevenção de instalação de armas no espaço.