Embaixada russa: autoridades norte-americanas abusam de estudante russa presa

A representante do ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, disse anteriormente que Maria Butina, acusada de conspiração e de atuar como agente estrangeiro nos Estados Unidos, enfrenta discriminação na prisão americana: sua cela é revistada constantemente e a jovem não recebe assistência médica.
Sputnik

Diplomatas russos visitaram a detenta de 29 anos pela última vez na quinta-feira. Depois de conversar com a jovem, estes prometeram apresentar uma queixa ao Departamento de Estado dos EUA, alertando que "a pressão psicológica e as humilhações devem parar".

A embaixada russa nos EUA revelou em um comunicado que as autoridades da prisão norte-americana retomaram a prática de monitorar Butina a cada 15 minutos à noite. "Esse monitoramento ocorre quando um preso é considerado suicida. Maria não deu razão para essas preocupações. É uma tentativa flagrante de desestabilizar o seu estado de espírito".

Entre as irregularidades descobertas pela equipe da Embaixada também estão as revistas sem roupa, realizadas após cada visita de seus advogados, diplomatas ou amigos, às vezes até três vezes por dia.

A ela também foi negada assistência médica adequada, após reclamações de um caso de agravamento de sua artrite. "Sua perna inchou na cela fria e a condição está progredindo. Apesar disso, Maria só recebeu analgésicos. Ela começou a mancar".

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Maria Butina é uma estudante russa recém-formada pela American University de Washington, onde recebeu seu mestrado em Relações Internacionais. Ela foi presa na capital norte-americana em 15 de julho sob a acusação de conspiração e atuação na qualidade de agente estrangeiro. Butina, que negou as acusações, não foi autorizada a pagar fiança e permanece sob custódia. Ela pode enfrentar até 15 anos de prisão, se for considerada culpada.

A Rússia criticou o governo dos EUA por deter Butina e caracterizou as acusações contra a jovem de infundadas.

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