"A ordem do dia será resolver as poucas questões remanescentes de retirada relacionadas à saída da União Europeia do Reino Unido e apressar as discussões sobre o futuro relacionamento", informou o escritório de Downing Street, em Londres, à Reuters.
Além disso, de acordo com a agência, Londres também publicará o primeiro de uma série dos chamados manuais técnicos, projetados para ajudar pessoas e empresas britânicas a se prepararem para um cenário onde não seja possível chegar a um acordo.
De acordo com a recente pesquisa conduzida pela empresa de pesquisa e dados YouGov, quase metade dos cidadãos do Reino Unido apóiam a ideia de realizar um segundo referendo Brexit se as negociações entre Londres e Bruxelas forem interrompidas. Os britânicos também mostram forte apoio a um segundo referendo em geral, mesmo no caso de Londres e Bruxelas chegarem a um acordo, com 45% dos entrevistados defendendo a revogação.
Negociações complicadas
O Reino Unido votou pela saída da União Europeia em junho de 2016, com as negociações entre as duas partes previstas para 29 de março de 2019. As principais preocupações das duas partes incluem o esquema para futura cooperação econômica e o status dos cidadãos britânicos que vivem na União Europeia e vice-versa.
Os temores de um não-acordo Brexit estão em crescente depois que o negociador-chefe da União Europeia, Brexit, Michel Barnier, rejeitou algumas das propostas comerciais de Londres. Em julho, várias autoridades do Reino Unido renunciaram ao plano Brexit, da premiê Theresa May, que o gabinete do Reino Unido aprovou na residência oficial de Checkers.