Em um comunicado, Ibrahim Kalin pediu aos Estados Unidos que respeitem a independência judicial da Turquia, uma das respostas mais acertadas de Ancara às críticas sobre a detenção do pastor cristão evangélico Andrew Brunson.
"Há um Estado de direito na Turquia e o caso de Andrew Brunson é uma questão legal. Há um processo legal em andamento relacionado a esse indivíduo", disse Kalin em um comunicado à Agência Reuters.
"É evidente que consideramos inaceitável o desrespeito do processo legal pelos Estados Unidos, que vem fazendo certas exigências", acrescentou.
Seus comentários foram feitos depois que o conselheiro de segurança nacional do presidente Donald Trump, John Bolton, declarou que a Turquia cometeu um "grande erro" ao não libertar Brunson.
De acordo com o porta-voz de Erdogan, a fala de Bolton mostra que o governo dos EUA está alvejando um aliado da OTAN como parte de uma guerra econômica. Para ele, as políticas mais recentes do governo dos EUA estavam em desacordo com os princípios e valores fundamentais da aliança da OTAN.