"Como a violência e a instabilidade continuam a agravar-se na Nicarágua, pedimos que você determine se os cidadãos nicaraguenses Sonia Castro [ministra da saúde], Laureano Ortega Murillo, Juan Carlos Ortega Murillo [os dois são filhos do presidente] e Gustavo Porras [presidente da Assembleia Nacional Legislativa da Nicarágua] preenchem os critérios para serem responsabilizados pela Lei Global Magnitsky como acusados de cometer violações de direitos humanos ”, diz a carta.
A Nicarágua enfrenta uma violenta revolta popular desde abril, após uma tentativa do governo nicaraguense em mudar o sistema de pensão nacional. O que era apenas um protesto contra as alterações se converteu em manifestações sangrentas, com atuação de milícias e assassinato de centenas de civis. Os manifestantes agora pedem a imediata saída do presidente Daniel Ortega e a realização de eleições antecipadas, pontos sobre os quais o governo se recusa a ceder.