China é acusada de negar acesso dos EUA a amostras de vírus mortal

Apesar dos vários pedidos oficiais, nenhuma amostra do vírus influenza H7N9 aviário, por mais de um ano, não foi fornecida aos Estados Unidos e à Organização Mundial de Saúde (OMS), relatou o jornal The New York Times.
Sputnik

Consultados pelo jornal, pesquisadores disseram que as amostras são necessárias para desenvolver vacinas e tratamentos contra o vírus que apareceu pela primeira vez em 2013 infectando pessoas e animais.

"Comprometer o acesso dos EUA aos agentes patogênicos externos e seus tratamentos para combatê-los prejudica a capacidade de nossa nação de se proteger de infecções que podem se espalhar globalmente em questão de dias", disse o médico Michael Callahan do centro universitário de Harvard, em Massachusetts (EUA).

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De acordo com o artigo americano, o tipo de gripe aviária já causou uma mortalidade com taxa de 40%, deixando os infectados gravemente doentes. A maioria dos casos de contágio foi registrada naqueles que estiveram em contato com aves de capoeira ou visitaram aviários.

Entre 2016 e 2017, a China experimentou um surto de infecção humana com o H7N9, resultando em um total de 766 casos registrados. Após este recente surto, epidemiologistas dos EUA mostraram interesse em estudar a evolução do vírus, mas encontraram obstáculos no caminho.

"Como esse vírus é uma ameaça potencial à humanidade, não compartilhá-lo imediatamente com a rede global de laboratórios da OMS, como os centros de controle e prevenção de desastres, é ultrajante", disse Andrew Weber, ex-subsecretário de Defesa da administração do governo Obama, onde supervisionou as questões nucleares, químicas e biológicas.

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"Muitos podem morrer desnecessariamente se a China rejeitar o acesso internacional às amostras", acrescentou.

Inicialmente as autoridades chinesas forneceram dados sobre o vírus mortal, mas a comunicação entre os analistas foi se piorando com o tempo. Pequim rejeita o compartilhamento de informações sobre pacientes afetados pela gripe aviária, enquanto a mídia que denunciou o caso não apresentou nenhum fundamento para a atitude chinesa.

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