De acordo com a edição, os EUA já completaram os preparativos para a implantação de três sistemas modernizados de radar nas áreas sírias de Tel Baydar, Kobani e Sarrin, tendo ainda posicionado 13 radares móveis e fixos para vigilância e monitoramento.
"Outro passo dos EUA será a criação do sistema de defesa antimíssil na região, que deve ser considerada parte do plano a longo prazo de Washington para trazer o caos à região", afirmou el Esmer. Segundo ele, os EUA planejam posicionar estes sistemas nas cidades de Al Hasakah e Rimeylan.
"A Administração dos EUA percebeu que o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) não é suficiente para realizar seus planos no leste do Eufrates. Portanto, ela vai intensificar a presença militar na região", assinalou Fayez el Esmer, citado pela edição.
Segundo ele, os aviões militares dos EUA irão operar ativamente nas regiões de Al Hasakah, Raqqa e Deir az-Zor. As informações obtidas nestas áreas serão entregues à Força Aérea para criar um "escudo protetor". Ele acrescentou que todos estes passos visam "assustar" a Turquia, a Rússia e o Irã.
Recentemente, o Ministério da Defesa russo divulgou dados sobre a preparação de uma possível encenação e reiterou sua preocupação sobre o aumento da presença militar dos EUA na região. Por sua vez, o Pentágono desmentiu que os EUA estejam concentrando suas forças na Síria para realizar um ataque com mísseis, mas afirma "estar pronto para agir" caso receba tal ordem do presidente norte-americano, Donald Trump.