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Lula não será candidato, decide TSE

Os ministros do Tribunal Superior Eleitoral decidiram nesta sexta-feira (31) rejeitar o registro de candidatura do ex-presidente Lula à presidência da República nas eleições de outubro.
Sputnik

Lula cumpre pena por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, em Curitiba, desde abril. Ainda assim, o Partido dos Trabalhadores (PT), defendendo a inocência do ex-chefe de Estado, decidiu registrá-lo como candidato no último dia 15, desencadeando fortes reações entre os opositores. 

Mesmo preso, Lula continua liderando as pesquisas de intenção de voto no primeiro e no segundo turno.

PT acusa TSE de discriminar Lula
Com base na Lei da Ficha Limpa, vários pedidos de impugnação foram enviados ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o objetivo de impedir a candidatura de Lula. Em votação realizada no TSE, a maioria dos ministros decidiu pela rejeição do registro. Foram 6 votos contra a candidatura e 1 a favor.

O relator do caso, o ministro Luís Roberto Barroso, votou pela pela não autorização da campanha de Lula. Ele afirmou que o PT deve substituir Lula por outro candidato dentro de 10 dias.

Já Edson Fachin votou pela presença de Lula na corrida eleitoral deste ano. O ministro utilizou a decisão da ONU sobre o ex-presidente para fundamentar seu voto. 

Os ministros Jorge Mussi, Og Fernandes, Admar Gonzaga, Tarcísio Vieira e Rosa Weber votaram pela não admissibilidade da presença de Lula nas eleições. 

Com a impossibilidade legal de Lula concorrer, o cenário mais provável é que o PT escolha o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad para assumir a chapa presidencial. Manuela D'Ávila (PCdoB) deverá ser a vice de Haddad.

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