Premiê tcheco diz que migrantes muçulmanos representam 'ameça' para civilização europeia

A migração ilegal de países muçulmanos do norte da África e do Oriente Médio representa um perigo para a civilização europeia baseada em fundações cristãs, disse o primeiro-ministro tcheco, Andrej Babis, ao canal de TV de Praga, Prima.
Sputnik

“Nós [na República Tcheca] consideramos a migração ilegal uma ameaça à civilização europeia”, enfatizou. “Não queremos viver em nossa casa como as pessoas moram na África ou no Oriente Médio. Nós devemos parar [a migração vinda de países muçulmanos]. Se os franceses, os holandeses ou os belgas querem obter mais adeptos da Daesh do que têm hoje, cabe a eles".

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Babis continuou abordando a questão das fronteiras, falando em reforçar as fronteiras externas da UE e ajudar as autoridades líbias em sua batalha contra os refugiados que tentam se mudar da África para a Europa. Ele acredita que a estabilidade da vida política e econômica na Líbia é um objetivo fundamental para a UE em sua luta contra a migração ilegal.

“A segurança na fronteira da Líbia é muito eficaz [na luta contra os refugiados ilegais], mas não há governo unificado no país. Devemos fazer o melhor que pudermos para que [um governo] seja estabelecido lá e a UE chegue a um acordo semelhante com eles [para suspender a migração ilegal], como fizeram com a Turquia”, completou o primeiro-ministro.

Separadamente, Babis saudou a mudança na abordagem das autoridades alemãs em relação à concessão de asilo aos refugiados muçulmanos. Ele enfatizou que o governo alemão começou a revisar suas políticas, que antes eram favoráveis ​​aos migrantes.

Histórico controverso

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Esta não é a primeira vez que o premiê toca no tema. No final de julho, o mandatário tcheco enfatizou a necessidade de combater a migração ilegal “a qualquer custo”. Referindo-se à proposta da Comissão Europeia para encorajar os Estados membros a aceitar migrantes, ele observou que a decisão era errada dado o estado atual de assuntos do bloco. Ele afirmou que os migrantes deveriam receber ajuda em seus próprios países.

Em sua declaração, Babis também saudou o recuo do controverso sistema de cotas, que estipulava que todos os Estados membros seriam obrigados a receber certo número de refugiados.

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