"Os nossos especialistas estão realizando uma análise da diretiva do chefe do estado-maior das forças de ocupação, Zaluzhny, que está sendo divulgada nas redes sociais, sobre a realização de preparos e o cumprimento do regime de sigilo durante a preparação para a ofensiva. Segundo a informação do estado-maior das Forças Conjuntas, esse documento é genuíno", contou Basurin.
Basurin sublinhou também que as forças armadas estão reforçando seu agrupamento na direção de Mariupol.
"As nossas fontes na 128ª brigada de infantaria de montanha [dos militares] comunicam que os destacamentos da brigada foram passados para o mais alto nível de prontidão e estão suprindo ativamente suas reservas de meios materiais e de munições ", destacou o representante do comando.
Ele acrescentou que os combatentes do batalhão nacional Azov receberam a ordem para "se concentrarem em questões de condução de combates de guerra urbana". Para ele, em caso de agravamento sério da situação em Donbass, a RPD poderá mobilizar reservistas.
Anteriormente, Basurin anunciou uma possível ofensiva das forças armadas ucranianas depois do assassinato do líder da RPD, Alexandr Zakharchenko. A operação poderia alegadamente ter início a 14 de setembro.
Zakharchenko foi morto nesta sexta-feira (31) em um atentado à bomba em um restaurante no centro da cidade de Donetsk. As autoridades da RPD reconheceram o assassinato de Zakharchenko como um atentado. Foram detidas várias pessoas suspeitas que comprovaram que isso tinha sido uma operação de diversão por parte de Kiev. Entretanto, o Serviço de Segurança da Ucrânia negou as acusações de estar envolvido no crime.