O porta-voz do Departamento de Justiça, Devin O'Malley, disse que o procurador-geral dos Estados Unidos, Jeff Sessions, organizou a reunião em 25 de setembro "para discutir uma crescente preocupação de que essas empresas possam estar prejudicando a concorrência e intencionalmente sufocando a livre troca de idéias em suas plataformas".
O CEO do Twitter, Jack Dorsey, negou as alegações, dizendo que o Twitter "não considera pontos de vista políticos, perspectivas ou filiação partidária em nenhuma de nossas políticas ou decisões. Imparcialidade é o nosso princípio orientador".
No entanto, ele concordou que recentemente a empresa não conseguiu manter a imparcialidade pretendida e, devido a um erro nos algoritmos, 600 mil contas ficaram fora do filtro da pesquisa e dos resultados mais recentes, incluindo alguns dos membros do Congresso. De acordo com Dorsey, o erro foi corrigido.
Os legisladores permaneceram céticos sobre a capacidade das mídias sociais de impedir a disseminação da desinformação. O comitê de inteligência do Senado, que vinha investigando as alegações de que a Rússia estava influenciando a opinião pública norte-americana durante a presidência de Trump, declarou em audiência separada que o Congresso talvez precise agir.
Os legisladores também criticaram a Alphabet Inc, proprietária do Google, por não enviar seu principal executivo ao Senado para depor. Como resultado, Google foi representada na sala de audiência por uma cadeira vazia.
Os executivos do Facebook e do Twitter foram chamados para testemunhar no Congresso e também foram criticados por Donald Trump por reprimir vozes conservadoras. Em sua entrevista para o Daily Caller, antes das audiências, Trump acusou a mídia social de ser "super liberal".