Tais fatos e relatos levantaram a questão sobre se os comandates militares dos EUA têm ou não autoridade suficiente para desafiar uma ordem direta do presidente e quais seriam essas circunstâncias.
Anteriormente, o principal comandante nuclear dos EUA, general John Hyten, disse publicamente que rejeitaria a ordem de Trump de um ataque nuclear, se esta fosse "ilegal".
A única base para contestar uma ordem direta do presidente é que seja ilegal, imoral ou antiética, segundo artigo da CNN.
Em audiência do Comitê de Relações Exteriores do Senado sobre a autoridade do presidente de usar armas nucleares, realizada em novembro de 2017, o ex-chefe do Comando Estratégico dos EUA, general aposentado Robert Kehler, explicou que há exceções dentro do sistema, que garantem a legalidade de qualquer ordem.
Ele também destacou que "somente o presidente dos EUA pode ordenar o uso de armas nucleares dos EUA", mas que o Exército não segue as ordens à risca.
Tais especialistas devem garantir que autoridades uniformizadas, antes de tomar qualquer decisão final sobre o uso da Força Armada em defesa da nação, considerem os princípios da lei de guerra.
"Os comandantes subordinados e os líderes designados têm o dever, a responsabilidade e as diretivas oficiais de comunicação para fazê-la [ordem]", caso haja algum motivo para questionar a legalidade das ordens presidenciais, concluiu o especialista.