Chefe da Força Aérea indiana se preocupa com escassez de aviões de combate

O chefe da Força Aérea da Índia (IAF, na sigla em inglês), Birender Singh Dhanoa, declarou que as aeronaves de combate Rafale e os sistemas S-400 ajudariam a preencher grande parte da lacuna.
Sputnik

Na inesperada confissão é relatado que a Índia não poderia igualar a força de combate aérea combinada da China e Paquistão, mesmo que adicionasse 200 caças à sua frota, informando que o país atualmente enfrenta sérias ameaças de seus adversários, comunicou o canal ANI no Twitter.

"O que não temos são os números, contra uma força sancionada de 42 esquadrilhas, temos apenas 31. Mesmo que tivéssemos 42 esquadrilhas, [ainda] estaríamos abaixo do número combinado de dois dos nossos adversários regionais. Temos que corresponder aos nossos vizinhos Paquistão e China para enfrentar uma guerra em duas frentes", disse o marechal.

Cada esquadrilha da Força Aérea indiana consiste de 18 caças, enquanto os paquistaneses têm 20, e os chineses têm cerca de 1.700 aviões de caça, acrescentou o chefe do Comando Aéreo.

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"Caças chineses têm estado estacionados permanentemente na Região Autônoma do Tibete nos últimos anos. Radares avançados e mísseis terra-ar também estão posicionados na região", acrescentou Dhanoa.

Entretanto, ele acha que os aviões de combate Rafale e o sistema de defesa antiaérea S-400 Triumf ajudariam a reforçar as capacidades de combate do país.

"Ao fornecer o Rafale e o S-400, o governo está fortalecendo a IAF para combater o déficit em números da força."

Espera-se que a Índia e a Rússia assinem um contrato na primeira semana de outubro referente à compra de S-400, já que todas as negociações, incluindo as transferências de dinheiro entre os dois países, foram concluídas.

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