A agência de notícias iraniana Fars citou as palavras do presidente do Irã sobre os EUA estarem enfrentando pior período de sua história.
"Hoje, há alguns pesquisadores, intelectuais e especialistas nos EUA que compartilham a mesma opinião daqueles que estão na Casa Branca, e alguns daqueles que explicitamente se referem [a políticos americanos] como idiotas. Isso raramente aconteceu na história dos EUA", disse o presidente iraniano durante reunião de gabinete.
"Os EUA estão hoje na pior situação global, e até mesmo organizações internacionais, como a UNESCO, Nações Unidas, Agência Internacional de Energia Atômica [IAEA] e Corte Penal Internacional, não aprovam a política americana", ressaltou.
Com relação à pressão da Casa Branca sobre Teerã, após a saída de Washington do acordo nuclear iraniano, assinado em 2015, o líder iraniano enfatizou que seu país está atualmente enfrentando uma guerra econômica e entrando em contato com aqueles que preferem ignorar as normas internacionais.
Rouhani prometeu em agosto que Irã superaria os desafios econômicos e mostraria "às autoridades anti-iranianas na Casa Branca" que a política de sanções de Washington acabaria fracassando.
As declarações vieram depois que o presidente iraniano enfatizou que "os Estados Unidos estão mais isolados do que nunca por causa da questão das sanções", acrescentando que "as ações ilegais dos EUA […] o isolaram entre seus próprios aliados, como acabamos de ver".
No dia 5 de agosto, entrou em vigor a primeira fase de restrições econômicas, que inclui a proibição de comprar moeda norte-americana, o comércio de ouro e outros metais preciosos, bem como a compra de alumínio e aço para fins industriais. Enquanto que a segunda parte, que inclui sanções às operações portuárias do Irã, ao setor de energia e às transações externas, deve ser introduzida no início de novembro.