"A 'esquadrilha' ucraniana entrou no canal [de Kerch-Yeni-Kale] às 13h50 [07h50 de Brasília] e passou por baixo da Ponte [da Crimeia] às 15h15 [09h15 de Brasília]. A escolta foi garantida!", escreveu o chefe da empresa Krymskie Morskie Porty (Portos Marítimos da Crimeia, em português) na sua página do Facebook.
Os navios da guarda costeira russa, por sua vez, escoltaram os navios ucranianos "segundo as regras do direito marítimo internacional e de acordo com os interesses de segurança da Rússia".
Anteriormente, os militares ucranianos anunciaram a intenção de aumentar sua presença militar no mar de Azov. Além disso, as autoridades do país advertiram sobre seus planos de criarem uma base naval antes do final do ano.
O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Pavel Klimkin, disse que Kiev tem um "plano secreto" a respeito de ações no mar de Azov, sem esclarecer as medidas. O chanceler também prometeu rever o acordo russo-ucraniano sobre o estatuto da zona marítima.
As autoridades ucranianas queixaram-se retiradamente das inspeções de navios por parte da guarda de fronteira russa. Moscou, por sua vez, observou que as verificações dos navios são realizadas de acordo com o direito internacional e que os armadores dos navios não apresentaram nenhuma reclamação a esse respeito.