Chanceler ucraniano anunciou que existe um plano secreto da Ucrânia para mar de Azov

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Navios no estreito de Kerch que liga o mar Negro e o mar de Azov, Rússia - Sputnik Brasil
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O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Pavel Klimkin, declarou que Kiev tem um plano secreto sobre o mar de Azov.

No entanto, ele se recusou a nomear medidas concretas, mas sublinhou que elas já foram acordadas.

"Estamos examinando diferentes opções em relação aos acordos. Com certeza, todos compreendem que o mar de Azov não é um mar interior, um mar territorial. Devemos chegar a isso. Mas agora está se realizando uma arbitragem internacional quanto às violações dos direitos da Ucrânia em relação ao mar Negro e ao mar de Azov, ao estreito de Kerch e à construção ilegal da ponte da Crimeia", disse Klimkin em um briefing transmitido pelo canal 112 Ucrânia.

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De acordo com o chanceler ucraniano, as autoridades discutiram todas as opções possíveis com seus "amigos e parceiros". O êxito na situação em torno do mar de Azov pode ser alcançado apenas graças a ações "simultâneas em todas as esferas", destacou.

Além disso, Klimkin ressaltou a necessidade de "aumentar significativamente a presença e poderio" da Ucrânia no mar de Azov.

Segundo os dados que ele apresentou, o tempo médio de detenção de navios pelos serviços fronteiriços russos na entrada do estreito de Kerch é de 33 horas.

A situação da navegação comercial no mar de Azov tem piorado desde o início deste ano. Em março, a Ucrânia deteve o navio de pesca russo Nord, acusando seu capitão de visitar ilegalmente a Crimeia "com o fim de prejudicar os interesses do Estado", e a seguir o navio-cisterna Mekhanik Pogodin com sua tripulação a bordo.

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Moscou, por sua vez, qualificou as ações de Kiev como "terrorismo marítimo" e reforçou as inspeções fronteiriças na sua parte do mar de Azov sem violar as regras internacionais.

No início do setembro, as autoridades ucranianas anunciaram planos de criar uma base naval na costa do mar de Azov e transferir para a área duas lanchas blindadas. Além disso, o Conselho de Segurança e Defesa Nacional da Ucrânia ordenou o reforço da presença militar no mar de Azov e que se equipe os destacamentos da guarda costeira ucraniana com mísseis.

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