Todos os blocos foram arrematados por empresas do setor e a União arrecadará R$ 6,820 bilhões em bônus de assinatura e contratou um investimento previsto de R$ 1 bilhão no setor.
Quatro blocos nas bacias de Santos e Campos foram ao leilão, e 12 empresas estavam inscritas para fazer lances.
Segundo Agência Brasil, a primeira área ofertada foi o bloco de Saturno, arrematado por um consórcio formado pelas empresas estrangeiras Shell e Chevron com ágio 300,23% sobre o percentual mínimo de partilha com a União. A ANP pedia para a União uma participação na produção de óleo de 17,54%, e o consórcio ofereceu 70,2%. Além desse percentual, a União receberá um bônus de assinatura de 3,125 bilhões.
No segundo bloco, saiu vitorioso o consórcio Titã, formado pela ExxonMobil e a QPI. As empresas ofereceram à União participação de 23,49% sobre a produção, enquanto o lance mínimo era de 9,53%. Nesse caso, o ágio foi de 146,48%. O bônus de assinatura garantido para a União foi de mais 3,125 bilhões.
O bloco Pau-Brasil foi arrematado pelo percentual de participação de 63,79%, gerando ágio de 157% sobre o percentual mínimo que era exigido. O consórcio vencedor foi formado pela BP Energy (50%), CNOOC (30%) e Ecopetrol (20%). O bônus de assinatura somou mais $ 500 milhões ao total a ser recebido pelo governo.