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O que dizem as mulheres contra e pró-Bolsonaro?

O repúdio e o apoio das mulheres ao presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) polarizou o Rio de Janeiro neste sábado (29). A Sputnik Brasil esteve no ato em favor do ex-capitão em Copacabana e também no Centro da cidade, onde ocorreu manifestação contra Bolsonaro, para entender a posição das mulheres em relação ao político do PSL.
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Com vista para o mar, os apoiadores de Bolsonaro reuniram-se com bandeiras do Brasil e camisas da seleção brasileira. As falas vindas do carro de som começaram após a execução do hino nacional, que foi acompanhado e aplaudido pelos manifestantes.

Maria Lúcia, de 56 anos, é moradora da Baixada Fluminense e votou no PT em todas eleições presidenciais — até o momento. Ela afirma que ficou desiludida com o governo de Dilma Rousseff e agora irá de Bolsonaro. 

"Ele é a favor da família e dos bons costumes, eu sou a favor de Bolsonaro por isso tudo. Não sei de onde que tiram que ele é contra a mulher. Ele nunca falou isso, as pessoas distorcem as coisas."

Para Lúcia, os atos contrários ao seu candidato são de "radicais comunistas que querem a baderna no Brasil".

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O tom contra o partido de Lula foi reforçado por coros de "Fora, PT" e pixulecos do ex-presidente com roupa de presidiário. A Polícia Militar, também alvo de elogios dos organizadores no carro de som, não divulgou uma estimativa do público presente. 

A aposentada Lauvivan Martins de Souza, 78 anos, carregava uma faixa em que se declarava uma "mulher e negra" eleitora de Bolsonaro. Ela não acredita que o ex-capitão seja racista ou machista:

"É o único político sadio, que nunca entrou em roubalheira. Ele não é racista, antes dele ser candidato eu já frequentei churrascos com ele e nunca fui tratada diferente dos brancos."

Antiga eleitora de Lula, a aposentada também se diz desiludida com o ex-presidente, que para ela é hoje um "cafajeste, ladrão e comunista". As manifestações contra Bolsonaro, para Souza, são puxadas por "artistas que não trabalham e vivem com o dinheiro do Ministério da Cultura".

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Ato em defesa de Jair Bolsonaro no Rio de Janeiro.
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Ato em defesa de Jair Bolsonaro no Rio de Janeiro.
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Ato em defesa de Jair Bolsonaro no Rio de Janeiro.
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Apoiadores de Bolsonaro ocuparam a principal avenida de Copacabana, no Rio de Janeiro
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Ato em defesa de Jair Bolsonaro no Rio de Janeiro.
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Ato em defesa de Jair Bolsonaro no Rio de Janeiro.
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Ato em defesa de Jair Bolsonaro no Rio de Janeiro.
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Ato contra Jair Bolsonaro no Rio de Janeiro.
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Ato contra Jair Bolsonaro no Rio de Janeiro.
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Manifestação contra Jair Bolsonaro no Rio de Janeiro
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Manifestação contra Jair Bolsonaro no Rio de Janeiro.
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Ato contra Jair Bolsonaro no Rio de Janeiro.
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Ato contra Jair Bolsonaro no Rio de Janeiro.

Já na Cinelândia, no Centro do Rio de Janeiro, a atriz Patrícia Pillar não concorda. Ela participou do ato contra o presidenciável do PSL e o classifica como uma "excrescência".

"Vivemos uma época de ódio que é representada por ele. Ele concentra as pessoas que estão com raiva de tudo, e isso não passa por um processo de reflexão, não é racional."

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A atriz de 54 anos acredita que Bolsonaro se mostra machista "a cada momento" e que a popularidade do ex-capitão é explicada pelo "medo" em que a população vive.

A assistente social Teresinha Vasconcelos, de 79 anos, é da mesma opinião. 

"Discordo das coisas que Bolsonaro coloca. Ele é muito machista, não gosta de mulheres, não gosta dos negros, das lésbicas, dos homossexuais, então ele não serve para governar um país tão diverso."

O ato contra o político do PSL foi embalado por gritos de "ele não" e "machistas, racistas, não passarão".

Mais uma vez, a Polícia Militar não divulgou o número de presentes no ato que encheu a Cinelândia, mas os organizadores falam em 200 mil presentes. 

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Jair Bolsonaro é o atual líder das pesquisas de intenção de voto. Segundo levantamento do Datafolha publicado na sexta-feira (29), os presidenciáveis com as maiores intenções de voto são: Bolsonaro (28%), Haddad (22%), Ciro (11%), Alckmin (10%) e Marina (5%). 

O ex-capitão, contudo, é também líder na rejeição do eleitorado: 46% dos entrevistados pelo Datafolha afirmam que não votariam nele de maneira alguma.

O primeiro turno das eleições presidenciais acontecerá no dia 7 de outubro. 

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