De acordo com dados da Organização do Tratado de Segurança Coletiva (OTSC) citados pelo diplomata, cerca de 2.500 combatentes do grupo extremista Daesh (proibido na Rússia e em vários outros países) estariam deixando a Síria e o Iraque com destino ao Afeganistão.
"Os que migram, em geral, são os oriundos da Ásia Central. Enviam essas pessoas para se preparar e desestabilizar a situação política interna na Ásia Central, e não para combater as tropas estrangeiras no Afeganistão", disse o enviado do Kremlin em declarações ao canal RT.
O Afeganistão vive uma longa fase de instabilidade política, social e de segurança em decorrência de inúmeros ataques ligados às atividades do movimento Talibã e também à atuação, desde 2015, do Daesh, apesar da forte presença militar dos Estados Unidos e de outros países aliados.